Reviva Pampulha completa dois anos com avanços para a preservação da lagoa
Copasa tem mirado esforços para garantir tratamento de esgoto aos moradores da bacia da Pampulha

O programa Reviva Pampulha completa dois anos nesta sexta-feira, 28, desde a homologação do plano de preservação da lagoa símbolo de Belo Horizonte pela Justiça Federal.
A iniciativa, liderada pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) em parceria com as prefeituras de BH e Contagem, já direcionou mais de R$ 146 milhões em investimentos para garantir o saneamento básico dos moradores da bacia, visando eliminar o lançamento de esgoto in natura na lagoa.
A Copasa é responsável pela infraestrutura de ligação de quase 10 mil imóveis ao sistema de esgotamento sanitário, com 44% dessas conexões já concluídas.
BH e Contagem atuam na notificação de moradores que se recusam a aderir e nos processos de desapropriação e licenciamento ambiental necessários.
Uma etapa socialmente relevante em Contagem está em andamento, com a ampliação das redes de água e esgoto em 30 comunidades, beneficiando mais de 18 mil pessoas e eliminando o lançamento irregular de esgoto de cerca de 1.300 famílias. As ligações, inclusive os ramais internos de esgoto, são gratuitas para os moradores.
O gestor da Copasa, Tiago Miranda, ressalta que mais de 99% do esgoto da bacia já é tratado e que essa nova etapa, de maior complexidade técnica, ampliará ainda mais a coleta e tratamento.
A Copasa também realiza mobilização social para conscientizar os moradores sobre a importância da adesão à rede, obtendo 96% de adesão inicial nas áreas de interesse social.
Moradores como João Victor, o primeiro a ser beneficiado na comunidade Bela Vista, expressam satisfação com a iniciativa.
As equipes também orientam sobre a Tarifa Social da Copasa, que oferece até 50% de desconto para famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico. Líderes comunitários têm sido importantes parceiros na mobilização.
Além das obras, o plano Reviva Pampulha inclui ações de conscientização ambiental, melhorias operacionais, monitoramento da qualidade da água, fiscalização de lançamentos irregulares e tratamento das águas dos córregos Ressaca e Sarandi.
Em áreas onde a rede coletora ainda não é viável, a Copasa instalou dispositivos para direcionar a água dos córregos para tratamento na ETE Onça em períodos de seca.
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